5 filmes franceses para ver na Netflix

Uma das maneiras mais indicadas para ampliar o aprendizado de uma língua estrangeira é, com certeza, ter o máximo de contato possível com o idioma em questão. Por isso, dicas de filmes são sempre bem-vindas. Pensando nisso, selecionamos cinco produções em francês que estão disponíveis, atualmente, no catálogo da Netflix. Bon divertissement!

 

J'ai perdu mon corps (2019), Jérémy Clapin

Título em português: Perdi meu corpo

Vencedor do César 2020 nas categorias de melhor animação e trilha sonora, J'ai perdu mon corps condensa dramaticidade, fantasia e aventura. Naoufel é um jovem órfão que vive em um ambiente hostil e trabalha como entregador de pizzas. Em uma noite chuvosa, contratempos impossibilitam que ele conclua uma das entregas, e um diálogo via interfone transforma seu cotidiano. Enquanto isso, em outra parte da cidade, uma mão decepada escapa de um laboratório de dissecação, determinada a encontrar seu corpo novamente.

Classificação indicativa: +16

Foto 1 

Le Grand Bain (2018), Gilles Lellouche

Título em português: Um banho de vida

Tendo a masculinidade e a depressão como eixos temáticos, esta comédia francesa acompanha a rotina de Bertrand (Mathieu Amalric), um homem de 40 anos, desempregado e sem perspectivas. Após usar uma série de medicamentos antidepressivos, começa a frequentar a piscina municipal do bairro em que vive. Lá, ele conhece outros homens com histórias semelhantes à sua. O grupo se junta e constitui uma equipe de nado sincronizado masculina, algo incomum dentro do esporte, mas que dá um novo sentido para a vida.

Classificação indicativa: +16

 

Le Livre d'Image (2018), Jean-Luc Godard

Título em português: Imagem e palavra

Um dos principais nomes da Nouvelle Vague – o movimento que ficou conhecido pela renovação do cinema francês, na década de 1960 –, Jean-Luc Godard segue na ativa. Neste filme-ensaio-documentário, o diretor franco-suíço usa montagens de imagens para refletir sobre os aspectos do cinema e do mundo. Unindo cenas de filmes, reportagens, vídeos caseiros e desenhos, o cineasta reflete sobre o tempo e o espaço. Além disso, são abordados os conflitos do Oriente Médio e como as imagens da guerra são percebidas pelo mundo ocidental. Em 2018, o longa venceu a Palma de Ouro Especial no Festival de Cannes.

Classificação indicativa: +16

Bienvenue à Marly-Gomont (2016), Julien Rambaldi

Título em português: Bem-vindo a Marly Gomont

Baseado em uma história verídica, este filme retrata a o preconceito racial e as barreiras culturais que se interpõem entre a família de um médico congolês recém-diplomado e os moradores de um vilarejo francês. A trama é ambientada em 1975, período em que o Congo passava inúmeros desafios sociais, políticos e econômicos, oriundos do regime ditatorial. Diante desse contexto, Seyolo Zantoko (Marc Zinga) aceita uma proposta para atuar no posto de saúde de Marly-Gomont. A comunidade, no entanto, reage com discriminação, levando Seyolo a buscar estratégias para conter a situação.

Classificação indicativa: +10

 

Mauvaises herbes (2018), Kheiron

Título em português: Sementes podres

Apesar do título, esta comédia dramática francesa trata de questões sociais de forma otimista, dando uma verdadeira lição sobre humanidade. Além de dirigir o filme, o ator e rapper franco-iraniano Kheiron protagoniza a história ao lado da sempre excelente Catherine Deneuve. O enredo gira em torno do personagem Waël, que vive nos arredores de Paris dando pequenos golpes com Monique, uma mulher aposentada. Após uma tentativa frustrada de aplicar mais um de seus trambiques, eles acabam tornando-se voluntários em um centro de crianças excluídas do sistema escolar. Paralelamente, acompanhamos a árdua trajetória de um menino viu toda a família ser assassinada em um povoado do Oriente Médio.

Classificação indicativa: +16

 

 

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